Uma mesa de jogos pode exibir os componentes mais poderosos e os dispositivos mais sofisticados, mas se os cabos estiverem pendurados e emaranhados por todos os lados, o efeito fica comprometido. A gestão de cabos não é uma mania de perfeccionista: é um assunto real que influencia tanto o conforto visual, quanto a eficiência no dia a dia e até a longevidade do equipamento. E sejamos honestos: nada é mais frustrante do que uma configuração novinha estragada por fios bagunçados.
Existem soluções, com mais ou menos sucesso. Entre capas, fitas e gambiarras diversas, cada um tentou impor um pouco de ordem debaixo da sua mesa. Só que uma mesa nem sempre é pensada para isso. Felizmente, algumas marcas tomaram a questão a sério, como a Secretlab com seu Magnus Pro que descobrimos recentemente em um teste completo: uma mesa projetada para tornar a gestão de cabos não apenas possível, mas quase natural. É aí que a história se torna realmente interessante.
Por que se interessar pela gestão de cabos?
Comecemos por uma evidência: ninguém quer um ninho de cobras no meio da sua mesa. Os cabos mal organizados dão imediatamente a impressão de desordem, mesmo que todo o resto esteja perfeitamente alinhado. Uma configuração com um monitor ultrawide, um teclado mecânico e uma torre de PC digna de uma feira de jogos pode perder seu charme se cabos pouco atraentes estiverem por toda parte. Visualmente, o olhar é atraído pelo caos, e a apresentação geral fica comprometida.

Além da aparência, há o aspecto prático. Uma mesa sem gestão de cabos rapidamente se torna um campo minado: cabos presos sob uma roda de cadeira, extensão inacessível no momento de conectar um console, fios emaranhados que se torcem ou se cortam com o tempo… Essa desordem também prejudica a durabilidade do equipamento. Um cabo HDMI ou DisplayPort de qualidade é caro e não suporta bem ser maltratado constantemente.
E não esqueçamos de um detalhe crucial: a circulação de ar. Um emaranhado de cabos atrás de uma torre de PC às vezes limita o resfriamento natural, o que nunca é uma boa coisa quando se faz overclock no GPU ou se inicia uma transmissão de várias horas. Enfim, a gestão de cabos não é um capricho estético, é um pequeno investimento no conforto e na duração de sua instalação.
Boas práticas de gestão de cabos
A primeira regra de ouro é centralizar as conexões. Em vez de uma régua de tomadas no chão que atrai poeira e cabos soltos, é melhor fixar a régua de tomadas diretamente sob a mesa. Isso evita ter extensões penduradas e simplifica as conexões.
Segunda regra: agrupar. Cabos livres puxam em todas as direções, enquanto um cabo encapado ou preso aos vizinhos permanece bem comportado. As tiras de velcro são perfeitas (reutilizáveis e suaves para os cabos), mas alguns preferem as capas ou as fitas magnéticas. O objetivo é o mesmo: evitar espaguetes espalhados.
Outro segredo é identificar seus cabos. Quem nunca ficou frustrado diante de uma régua de tomadas cheia sem se lembrar de qual cabo alimenta o quê? Uma pequena etiqueta ou um código de cores muda radicalmente a vida quando se quer desconectar apenas a alimentação do console sem desligar o do PC. Pessoalmente, uso uma pequena impressora bluetooth que me permite personalizar facilmente todas essas etiquetas.
Por fim, não se deve esquecer de antecipar. O erro clássico é organizar os cabos “milimetricamente”, sem margem, até o dia em que se quer adicionar uma placa de captura ou um novo monitor. É nesse momento que se acaba desmontando tudo. É melhor deixar um pouco de folga e prever as evoluções da configuração (as configurações de jogos nunca param de evoluir, não é?).
Imagine, por exemplo, um streamer preparando seu espaço: câmera na braçadeira, microfone Rode fixo lateralmente, duas luzes de cada lado do monitor… sem reflexão inicial, o resultado é um verdadeiro campo de batalha de cabos. Com uma organização correta, tudo passa despercebido, e o espectador não vê nada mais do que uma imagem perfeita.
As limitações das mesas convencionais
Apesar de toda a boa vontade do mundo e de todos os suportes de cabos vendidos nas lojas, o problema permanece: uma mesa convencional muitas vezes não é projetada para suportar tudo isso. Fazemos gambiarras com suportes para régua de tomadas, às vezes perfuramos a mesa para passar fios (para o desgosto de quem pagou caro por uma mesa de madeira maciça), ou colamos trilhos de cabos de plástico que se soltam após seis meses.
Resultado, a instalação funciona, mas de forma instável. A cada alteração ou a cada nova compra, é preciso colocar as mãos no cabeamento novamente. Uma dor de cabeça recorrente que acaba desmotivando muitas pessoas. Uma mesa otimizada desde a concepção, isso é o que muda todo o cenário.
A mesa Secretlab Magnus Pro: quando a gestão de cabos se torna natural
Como vimos, o Secretlab Magnus Pro não é uma mesa como as outras. Na sua essência, já é uma mesa ajustável eletricamente em altura, projetada para alternar entre posições sentada e em pé. Mas a verdadeira preciosidade está oculto em outro lugar: seu sistema integrado de gestão de cabos.
Em vez de forçar o usuário a improvisar com acessórios, a Secretlab imaginou um amplo compartimento para cabos diretamente integrado atrás do tampo.

Mas o fabricante também concebeu a “Coluna de Fonte de Energia”: a mesa possui uma tomada elétrica na base de seu pé, para alimentar, é claro, a mesa, mas também uma tomada que leva diretamente ao compartimento dos cabos.


Esse canal atua como a coluna vertebral para toda a alimentação. Os cabos se conectam diretamente nesse espaço. Resultado: nenhum fio aparece na parte de trás, a instalação parece flutuar em uma ordem perfeita.

E a engenhosidade não para por aí. A tampa se levanta instantaneamente para acessar o cabeamento sem dor. Adeus a acrobacias para retirar um cabo USB preso atrás da torre. Abrimos, ajustamos, fechamos. Simples, eficaz. Mesmo quando a mesa sobe ou desce graças à sua motorização, os cabos acompanham o movimento sem tensão.

Vamos pegar um exemplo concreto: um jogador com uma torre de PC grande, um Xbox, dois monitores, um microfone em braço articulado e uma régua de tomadas cheia até a borda. Com uma mesa convencional, é difícil evitar que algo fique para fora ou embaraçado. Com o Magnus Pro, a organização parece natural: tudo desaparece no compartimento, perfeitamente disfarçado. O resultado é impressionante, e a manipulação diária se torna surpreendentemente fluida.
A mágica do suporte para tela ultrawide
A outra arma secreta do Magnus Pro é seu suporte para tela ultrawide. Porque uma grande mesa não serve para nada se a tela, o coração da configuração de jogos, deixa cabos HDMI e de alimentação pendurados.
Secretlab pensou em tudo: o braço do suporte integra um trajeto discreto que literalmente engole os cabos em sua estrutura.

Resultado, mesmo com um enorme monitor, tipo 49 polegadas curvadas, nenhum cabo é visível na parte de trás. O efeito visual é impressionante: a tela parece flutuar sobre a mesa, livre de suas amarras materiais.

Para um jogador que se mergulha em Cyberpunk ou Flight Simulator, ou para um profissional que navega entre várias janelas de trabalho, a sensação é incomparável.
Otimizar sua gestão de cabos com acessórios complementares
A mesa e o suporte de tela constituem a base sólida, mas a Secretlab também oferece todo um ecossistema de acessórios que elevam ainda mais a gestão de cabos.


Pense, por exemplo, nas fitas magnéticas que permitem guiar os cabos ao longo do tampo, ou nas fitas magnéticas extremamente práticas para segurar um cabo USB temporário.

A SecretLab até oferece uma extensão de cabo ethernet magnética que se estica ao mesmo tempo que a mesa, permitindo, assim como a alimentação elétrica, não ter cabos visíveis:

Bem, eu não me equiparei com isso, pois a versão branca não existe, e além disso, essa extensão está limitada a um gigabit apenas. Uma pena quando se tem fibra e se usa o dobro :/
Toques adicionais como uma faixa LED RGB integrada, sincronizada com a configuração, permitem tanto esconder os cabos quanto transformar visualmente a atmosfera da mesa. Ao combinar esses acessórios com alguns clássicos da gestão de cabos (velcros, hubs USB sob o tampo, passadores laterais), torna-se literalmente possível montar uma mesa 100% limpa, mesmo com vários consoles e periféricos.

Imagine uma configuração de dupla utilização: jogos à noite com um PC RGB e um PS5, trabalho durante o dia com um MacBook conectado ao monitor ultrawide. Com o Magnus Pro e seus acessórios, a transição entre os dois mundos acontece em total silêncio… e sem um único fio que quebre a harmonia.

Os benefícios no dia a dia
As vantagens de uma gestão de cabos bem sucedida não se resumem à estética. É também um ganho enorme no dia a dia. Conectar um novo periférico se torna simples, pois tudo está estruturado e acessível. Limpar sua mesa leva alguns minutos, sem necessidade de mover uma selva de cabos. O espaço no chão é mais limpo, tornando o ambiente mais agradável e fluido.
Em conferências de vídeo ou em streaming, o fundo ganha credibilidade: sem cabos pouco atraentes ao fundo. Até os familiares entendem: não há mais necessidade de explicar à família para não pisar “no cabo preto que vai para a régua de tomadas”. Esse conforto discreto realmente muda a relação com a mesa, que deixa de ser um emaranhado técnico para se tornar um espaço claro e inspirador.
Conclusão
A gestão de cabos é muitas vezes reduzida a uma questão de “organização de cabos”. Na realidade, é uma arte sutil que pode transformar radicalmente uma mesa. Ao escolher um mobiliário adequado e práticas simples, se passa de um espaço abarrotado a um verdadeiro playground acolhedor e motivante.
O Secretlab Magnus Pro encarna essa filosofia. E raramente vi isso em uma mesa. Com seu sistema integrado e seu suporte para tela ultrawide, ele elimina a parte mais frustrante da gestão de cabos. Adeus à ansiedade dos cabos se acumulando: cada periférico encontra naturalmente o seu lugar, sem estragar a elegância do conjunto.
Em resumo, o Magnus Pro não é apenas uma mesa ajustável. É um aliado do dia a dia para todos que desejam um espaço ao mesmo tempo bonito, prático e durável. E uma vez que se experimenta uma mesa sem cabos visíveis, é difícil voltar atrás… A gestão de cabos se torna quase uma segunda natureza!


